PERIODONTIA - GENGIVOPLASTIA - PEELING GENGIVAL - HALITOSE

Doenças da gengiva, sorriso gengival, remodelação da gengiva. Nós podemos lhe ajudar!

PERIODONTIA

A Periodontia é uma especialidade odontológica responsável pela prevenção e tratamento das doenças que acometem os tecidos de sustentação e proteção dos dentes (tratamento da gengiva e do osso).

O tártaro é uma formação do depósito de placas bacterianas que reagem quimicamente com fosfato de cálcio da saliva, originando uma camada endurecida sobre os dentes. Deve ser removida pelo dentista e pode ser prevenido pela escovação e uso do fio dental.

Quais são as principais doenças tratadas pelo Periodontista?

A periodontite é a inflamação que atinge os tecidos periodontais, provocando a destruição desses, e do osso alveolar, responsável pela fixação do dente. Com sua evolução há o amolecimento do dente devido a perda óssea e ocasionando a perda do dente, (provocada pela presença do tártaro).

A gengivite é uma inflamação dos tecidos gengivais que circundam o dente. Geralmente é precedida pela placa bacteriana no sulco gengival.

A falta de higienização adequada também pode comprometer a saúde da gengiva. Um dos primeiros sintomas de que ela está com algum problema é a presença de inchaços, cor avermelhada e sangramento durante a escovação. Esses são sinais de gengivite, ou seja, inflamação nessa região. “A gengiva é tão importante quanto o dente; para mantê-la saudável é fundamental, após a escovação, passar o fio dental corretamente entre as curvas dos dentes.”

Se a gengivite não for tratada, a infecção pode se “espalhar” e comprometer a estrutura que sustenta os dentes, a gengiva começa a se soltar e a se retrair dos dentes (esta fase é chamada de periodontite). Isto permite que a placa bacteriana se mova em direção às raízes, às fibras de sustentação e ao osso. Para evitar maiores problemas no futuro, além da higiene bucal, o ideal é visitar o dentista de 6 em 6 meses.

Quais os principais problemas das doenças periodontais?

A placa bacteriana, com o tempo, poderá se mineralizar formando o tártaro ou cálculo gengival. Juntos, a placa e o tártaro deslocam as gengivas através da destruição das fibras que prendem o dente à gengiva. Se essa alteração não for tratada, a estrutura óssea que sustenta o dente poderá se comprometer e, a longo prazo, poderá ocorrer a perda do elemento dental. Esse abalo na estrutura óssea é denominado Periodontite (doença periodontal) e pode resultar em mobilidade e até perda do dente.

As doenças periodontais podem a levar problemas de saúde geral como por exemplo doenças cardíacas, articulares, pulmonares, etc.

O que é periodontite?

É uma infecção, causada por bactérias, que afeta os tecidos que rodeiam os dentes; caracteriza-se pela formação de um espaço indesejável entre a gengiva e o dente, chamado de bolsa periodontal, a qual favorece o acúmulo de resíduos alimentares e bactérias. A doença periodontal, no caso a periodontite, é a principal causadora da perda de dentes em adultos. Como posso saber se já tenho doença periodontal?

O sinal mais característico é o sangramento, mas devemos estar atentos também para: alterações na posição dos dentes, mobilidade, retrações gengivais, retenções de alimento, inchaço etc.

Ao perceber sangramento durante o uso do fio dental, devo suspender esse procedimento?

Não, desde que esteja passando o fio corretamente. 0 sangramento denota a presença de bactérias nessa região e, dessa forma, é conveniente continuar com o uso do fio na tentativa de removê-las.

Qual a causa da doença periodontal?

A placa bacteriana aderida ao dente é a única causa, porém algumas alterações na gengiva podem estar associadas a causas hormonais, uso de alguns medicamentos, queda de resistência etc.

Existem medicamentos indicados para o tratamento periodontal?

Não é possível o tratamento desta doença somente com medicamentos, sejam estes locais ou sistêmicos. A placa bacteriana aderida ao dente tem que ser removida mecanicamente.

Como funciona o tratamento periodontal?

Para um correto tratamento primeiramente é necessário um completo diagnóstico para se identificar qual é o tratamento mais indicado. Para tal alguns exames podem ser indicados como radiografias e um periograma. Basicamente, em boa parte dos casos, o tratamento é a remoção da placa bacteriana aderida através de raspagem e alisamento das raízes dos dentes. Atualmente existem equipamentos e instrumentais modernos e conservadores. O tratamento Periodontal realizado por nós tem foco na preservação dos dentes e estruturas de suporte.

Uma vez tratada a doença os tecidos se recuperam integralmente?

Não, sempre ficam sequelas, com exceção das gengivites. A doença periodontal  pode deixar como sequelas alterações estéticas e ou estruturais como: deslocamento na posição do dente, retração gengival com consequente aumento no comprimento do dente etc. Existem procedimentos e cuidados que podem minimizar e ou corrigir, dependendo do caso, esses defeitos.

Qual a frequência que se fazem os retornos para a manutenção após o tratamento de Periodontia?

As visitas para manutenção devem assegurar a estabilidade da condição de saúde alcançada com o tratamento e, assim, evitar tanto a progressão da doença como a sua recidiva. Nos casos mais avançados, recomenda-se uma periodicidade de 3 em 3 meses e de 4 a 6 meses para a maioria das pessoas.

É possível prevenir as doenças periodontais?

A sua prevenção pode ser feita unicamente removendo a placa bacteriana através de limpeza bucal doméstica com fio dental e escova, mais limpezas periódicas feitas pelo dentista. Uma dieta adequada e redução do stress também são importantes.

Qual é a relação entre Periodontia e doenças sistêmicas?

Pesquisas mostram uma inter-relação entre doenças periodontais e problemas sistêmicos, tais como problemas respiratórios, osteoporose e nascimentos de crianças prematuras e com baixo peso. Também é encontrado na literatura que pessoas com doenças periodontais são duas vezes mais susceptíveis a sofrer doenças cardíacas.

As Doenças Periodontais atingem 75% da população maior de 25 anos de idade.

Fique atento a alguns sinais das Doenças Periodontais:

  • Sangramento gengival;

  • Mau hálito persistente (halitose);

  • Gengivas vermelhas, inchadas e sensíveis;

  • Gengivas que se afastam dos dentes (retração).

  • Pus entre a gengiva e o dente;

  • Alteração no formato gengival;

  • Frequentemente indolor (assintomático);

  • Mobilidade dentária.

A doença periodontal pode afetar o coração?

Sim. Pessoas portadoras de febre reumática, prolapso de válvula mitral ou sopro cardíaco, podem necessitar de antibioticoterapia prévia a procedimentos periodontais. Isto porque durante o tratamento gengival de periodontia, bactérias causadoras de doenças podem alcançar a corrente sanguínea e colocar o paciente em risco para a endocardite bacteriana (inflamação no revestimento e válvulas cardíacas).

Muitos tipos de Doenças Cardiovasculares podem ser prevenidos diminuindo os seus fatores de risco, dentre eles as Doenças Periodontais.

Seu cirurgião-dentista (periodontista) e cardiologista serão capazes de determinar se suas condições periodontais e cardíacas requerem antibioticoterapia prévia aos procedimentos periodontais.

As Doenças Cardiovasculares afetam milhões de brasileiros. É a segunda causa de óbito no país.

Além desta importante relação de doença periodontal e alguns problemas cardíacos podemos citar relação também com:

  • parto prematuro e bebês de baixo peso

  • problemas articulares

  • problemas pulmonares, entre outros

  • dificuldade em controlar a glicemia em Diabéticos

Possuímos modernas técnicas de tratamento de periodontite e gengivite. Técnicas conservadoras e, portanto, menos traumáticas e mais simples.

Agende já sua avaliação para tratamento da periodontite na Clínica Orthodontica de Macaé/RJ e Rio das Ostras/RJ!

GENGIVECTOMIA

Trata-se de uma cirurgia realizada em pacientes que apresentam excesso de tecido gengival entre os dentes ou inchaço na referida região. É um procedimento simples e com poucas contraindicações, mas que pode contribuir de forma efetiva para a saúde bucal assim como auxiliar no tratamento de doenças periodontais, como a gengivite.

O ganho estético para o paciente, não é o principal objetivo da cirurgia de gengivectomia, mas sim tratar ou prevenir problemas na gengiva, principalmente nos pacientes com histórico de doenças periodontais. 

Qual é a diferença entre gengivectomia e gengivoplastia?

A cirurgia de gengivectomia é feita nos pacientes que possuem uma alteração no volume gengival localizado e a gengivoplastia é feita por questões estéticas e tem como objetivo deixar o sorriso do paciente mais bonito.

Aumento de coroa clínica

Trata-se de procedimento cirúrgico simples e com o intuito de aumentar a área supra gengival do dente, ou seja, aumentar a área visível do dente acima da gengiva.

Aumento de coroa ajuda na estética do sorriso

A cirurgia gengival também é um recurso para regularizar a aparência dos dentes ou nivelar a gengiva, e para melhorar a aparência do sorriso gengival. Serve também para expor uma parte cariada de um dente que foi danificado debaixo da gengiva, deixando-o mais resistente. Esse procedimento também evita que tratamentos como a restauração em resina ou prótese dentária fixa sejam acometidos por infiltração de cárie.

Aumento da coroa clínica para tratamento de sorriso gengival

O sorriso gengival é a exposição excessiva da gengiva quando a pessoa sorri ou fala. Não acarreta qualquer problema para a saúde bucal, no entanto traz um grande incomodo para a pessoa portadora dessa condição, afetando até mesmo sua autoestima. A cirurgia para aumento da coroa clínica é certamente uma das técnicas que pode ser indicada para o tratamento do sorriso gengival.

A cirurgia remove o excesso de gengiva, expondo parte da coroa dentária. Na prática, os dentes aparentarão maiores favorecendo dessa maneira a estética do sorriso. Para fazer o aumento de coroa a gengiva precisa estar livre de inflamações.

Dente fraturado

Dente fraturado, com cárie ou infiltração próximo ou abaixo da linha da gengiva, pode necessitar aumento da coroa clínica para expor as bordas atingidas.

Quando a pessoa sofre fratura dental muito próxima ou dentro da gengiva, além de fazer um tratamento ou retirada da lesão, é necessário restaurar o dente. Indica-se então colocar um bloco ou coroa de porcelana para devolver a funcionalidade do dente.

GENGIVOPLASTIA

Gengivoplastia se trata do procedimento cirúrgico por trás da remodelação da gengiva. A gengivoplastia, na maioria das vezes, é feita por fins estéticos, visando remover o excesso do tecido gengival ou consertar anomalias identificadas.

Essas anomalias, por sua vez, podem ter causa genética, ser causadas por doenças ou até mesmo ser advindas de traumas. Dessa forma a gengivoplastia visa retomar o aspecto natural desse tecido.

Como dito, a gengivoplastia, também chamada de plástica gengival, é a solução por trás da correção do formato e da proporção do tecido gengival ao redor da dentição. Pode ser feito sozinho ou em intermédio da gengivectomia ou do enxerto gengival, que repõe a falta do tecido na linha da gengiva.

Na maioria das vezes é feita com o fim estético, mas também pode ser indicada por razões médicas. Problemas bucais como a hiperplasia gengival, que provoca o crescimento desordenado da gengiva, também estão por trás desse procedimento.

Quando é indicada a Gengivoplastia?

A gengivoplastia é indicada em casos de sorriso gengival. Se você sente que as suas gengivas cobrem muito os seus dentes, impactando negativamente a estética de seu sorriso, a realização desse procedimento pode ser a melhor solução para deixar seu sorriso perfeito.

Existem riscos ao fazer a gengivoplastia?

Sim. Considere que toda cirurgia possui riscos, logo, caso você esteja considerando se submeter ao procedimento de gengivoplastia, faça primeiro uma avaliação geral para verificar se sua zona bucal está em bom estado.

Caso nenhum problema bucal, nenhuma inflamação, e nenhuma alteração sistêmica de coagulação for identificada, e caso as reações imunitárias se encontrem estáveis, o paciente pode realizar o procedimento se liberado pelo dentista.

Quem não pode fazer Gengivoplastia?

Com a popularização da gengivoplastia pela influência de famosos, muitas pessoas recorrem às clínicas odontológicas em busca desse procedimento. No entanto, somente o especialista será capaz de distinguir se o procedimento será feito ou não.

Pacientes com doenças gengivais, como a gengivite e a periodontite estão entre as contraindicações da gengivoplastia. Isso se deve ao fato de que a inflamação impossibilita que a cirurgia seja feita no local, uma vez que o caso pode ser agravado.

Demais contraindicações incluem dentes desalinhados, hiperplasias inflamatórias unitárias, gestantes, pacientes fumantes, pacientes em tratamento quimioterápico, diabetes instáveis, e a pouca profundidade do sulco gengival.

Logo, em fins estéticos, caso você não possua um sorriso gengival, uma linha gengival irregular, qualquer problema bucal ou quanto a estética do tecido gengival, talvez a realização desse procedimento não seja a mais indicada.

Vantagens da Gengivoplastia

Vantagens:

  • Procedimento cirúrgico rápido e simples,

  • Pós-operatório menos custoso e sem muitos riscos,

  • Resultados duradouros,

  • Alta taxa de sucesso e bons resultados estéticos.

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MAU HÁLITO (Halitose)

O mau hálito ou halitose não é uma doença e sim, um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio e assim, que deve ser identificado e tratado. Cerca de 90% dos casos de Halitose são de origem bucal! 

Uma forma de saber se você tem mau hálito é cobrir sua boca e nariz com a mão, exalar e sentir o hálito. Uma outra forma é perguntar a alguém em quem você confia como está o seu hálito. Mas, não se esqueça de que muitas pessoas têm este problema quando acordam de manhã, como resultado de uma produção menor de saliva durante a noite, o que permite os ácidos e outras substâncias se deteriorarem no interior da boca. Medidas tais como escovar bem os dentes e língua, e usar fio dental antes de dormir e ao se levantar sempre ajudam a eliminar o mau hálito matinal.

Para tratar a halitose é preciso olhar para o paciente como um todo, pois é muito comum existirem causas associadas. Alguns fatores que levam ao problema são:

  • Higiene bucal inadequada (falhas na escovação e no uso do fio dental);

  • Dentes do Siso comprometidos;

  • Cáries;

  • Gengivite;

  • Periodontite;

  • Próteses e Implantes mal adaptados;

  • Ingestão de certos alimentos como, por exemplo, alho ou cebola;

  • Tabaco e produtos alcoólicos;

  • Boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono);

  • Doenças sistêmicas tais como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.

É importante manter a higiene bucal adequada (principalmente o uso de fio dental), evitar o fumo e lembrar de que os líquidos antissépticos bucais não são eficazes para tratar o problema subjacente, apenas promovem alívio temporário.

Se o seu mau hálito persistir mesmo após uma boa escovação e o uso do fio dental, consulte seu dentista, já que isso pode ser a indicação da existência de um problema mais sério. Só o dentista poderá dizer se você tem gengivite, boca seca ou excesso de placa bacteriana, que são as prováveis causas do mau hálito.

Agende já sua avaliação para o tratamento do mau hálito (Halitose) na Clínica Orthodontica de Macaé/RJ e Rio das Ostras/RJ!